red bull no teto do mundo - te dá asas...

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umich.edu

ब्रुना सोअल्हेइरो

Rio de Janeiro, RJ, Brazil

terça-feira, 18 de março de 2008

Caros amigos, àqueles que se interessam pela causa dos direitos humanos e apoio ao Tibet, peço que assinem. Não chega a levar 5 minutos:
"Avaaz is one of the most important NGOs in the world, they have helped us in various ocassions during urgent actions etc. This time they are also with us. I am hereby sending you a link wherein you can sign a petition in order to support the Dalai Lama and help Tibetans inside Tibet. Please, pass the link on to every one you know, please show your support for Tibet. We can't leave them alone, not again!http://www.avaaz.org/en/tibet_end_the_violence/98.php/?cl_tf_sign=1
Recebi isso hoje do SFT - Students for a free Tibet.
Conto com vocês.
Amigos,
àqueles que, como eu, procuram entender melhor o que está se passando no Tibet hoje, recomendo a leitura de um pequeno artigo publicado no Independent.
http://www.independent.co.uk/opinion/commentators/tsering-topgyal-our-struggle-will-go-on-despite-the-crackdown-796808.html
O autor é um tibetano que estuda o conflito na London School of Economics.
O mesmo artigo foi parcialmente publicado hoje, dia 18, n'O Globo, p. 26.
Há também uma interessante entrevista na Folha online:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u382895.shtml

segunda-feira, 17 de março de 2008

domingo, 16 de março de 2008

SFT

Amigos,
hoje recebi um email de um estudante mexicano do SFT - Student for a Free Tibet. Aproveito esse espaço para reproduzir e divulgar o email:

"Right now, if you have heard the news or read the international news papers, the situation in Tibet is precarious and we need all the help that the international community can give us. If you heard the news you will know that last monday on March 10th thousands of Tibetans around the globe went into the streets to show their solidarity with Tibetans. Every MArch 10th Tibetans celebrate the National Uprising Day, this is the day that on 1949 Tibetans rose up against the Chinese to fight for their country. This year, last monday 10th March 2008, the situation gave a sudden turn as we leaned that Tibetans inside Tibet ACTUALLY rose up againts the chinese just like it happened 50 years ago. Tibetans inside Tibet have been holding a series of protests since last monday. Until now, we account for 80 wounded and 30 Tibetans dead. We, in the Tibetan Freedom movement are in a state of alert and emergency, WE NEED all the help every one can give. Please watch the following video taken inside of Lhasa by one of the most recognized journalists http://youtube.com/watch?v=2FtB_P-uWZI this video was filmed last friday.What we need right now and I am sure that you can help us with this for a start:1) We need to collect and send all petitions to world leaders to make a public statement about what is happening in Tibet right now, you'll find the electronic petition under the following link: http://actionnetwork.org/campaign/tibet_IOC2) Join Team Tibet as a sign of support and solidarity with Tibetans inside and outside Tibet, they need all the support we can give them right now and the more, the better, also if you can pass the link on and ask your friends and family to join the team as well: http://www.supportteamtibet.org/supporter
3) Inform your fellow students, family and friends about the situation in Tibet, possibly organize small candle light vigils to show your support and solidarity with Tibetans fighting againts the Chinese rule inside Tibet."

Conto com vocês.

Desinformação II

Foi com grande frustração que acompanhei a entrevista do prof. Williams Gonçalves no jornal das dez, da globonews ontem, dia quinze de março. Acabei enviando um email pro dito professor, que reproduzo aqui. (Peço desculpas pelo tamanho).

"O senhor com certeza sabe que as atuais manifestações deflagradas (já que o termo "orquestradas" pode dar um tom pejorativo) em todo mundo desde o dia 10 de março deste ano (principalmente) pouco têm de "ambíguas" ou "confusas": dizem respeito ao 49º aniversário do exílio do Dalai-Lama, líder religiosos e político do Tibet - e não o "sumo-pontífice da religião budista". O senhor tem mesmo dúvidas quanto a "clareza" das manifestações, professor?
É importante lembrar também que os manifestantes questionam as atitudes do governo chinês quanto ao respeito aos direitos humanos na Região Autônoma do Tibet, a qual, conforme o senhor mesmo explicou, deveria ser livre para manter sua tradição cultural e religiosa. (O governo chinês "respeita as peculiaridades culturais e religiosas", em suas palavras). Deveria. Já faz algum tempo que a imprensa internacional procura divulgar, com grande dificuldade, que um número considerável de templos budistas vem sendo destruído. Isso sem levarmos em conta a dificuldade que um turista ocidental tem para, por exemplo, visitar o Palácio de Potala, em Lhasa, devido principalmente aos impedimentos da burocracia chinesa. Mas o acesso de turistas ocidentais a um dos maiores centros difusores da tradição budista não chega a ser uma questão, não é mesmo?
Talvez uma das maiores dificuldades de nosso ofício - o senhor, como eu, também formou-se em História pela Universidade Federal Fluminense, não? - acredito eu, seja não cair na tentação das frases definitivas, nas quais os termos "nunca", "jamais" ou até mesmo "sempre" fazem-se presente. Ora, professor, como o senhor explica a frase "O Tibet nunca foi independente?". Um historiador da "História Antiga do Tibet", que não é o meu caso e não parece ser o do senhor, poderia nos levantar a seguinte questão: no século VIII não era a "China" - ou uma parte do que viríamos a chamar de China - que pagava tributos ao "Rei do Tibet"? Lá pelo ano de 763, professor, que exército invadiu que região?
Francamente. Seríamos insanos de trazermos esta discussão para a antiguidade, esse período distante no qual não podemos nos esconder atrás dos nacionalismos e dos Estados-nação para justificarmos nossas análises históricas? Claro que não faríamos isso, não é? Quem sabe, então, devêssemos voltar ao século XVII, quando se davam os primeiros contatos entre europeus e tibetanos - muito antes dos ingleses, não? - e o V Dalai-Lama - o "sumo-pontífice do budismo" - apenas aguardava a chance de governar um "país". Sim, é verdade, o Tibet, que nunca fora independente, teve até Rei antes que os Dalai-Lamas concentrassem o poder civil e religioso. Mas, no final do século XIX, os ingleses já estavam lá...
Então, no século XX os chineses "voltaram a integrar a região". Voltaram? Desde o século XIII o Tibet é chinês? O curioso é olhar os mapas dos séculos XVII e XVIII e não conseguir achar Lhasa dentro da China... Afinal, o que é "China"? e o que é "Tibet"?
Isso eu não saberia dizer, professor. Mas sei que, para um historiador, é muito complicado afirmar que por estar a 4 mil metros do nível do mar "impossibilita a região de ter uma vida econômica normal." Eu fico imaginando, então, o que comem e o que vestem todos aqueles monjes há alguns séculos. E também não sei dizer por que, então, alguns historiadores defendem a importância da região para as antigas rotas comerciais locais (Índia-China) da época moderna. Menos ainda saberia explicar, então, qual o interesse da China nesta região fadada à aridez do teto do mundo.
O curioso é que eu andei lendo que as terras tibetanas produzem uma quantidade considerável de uma espécie de farinha, chamada tsampa, e que é fundamental para a dieta local. Mas eu, pessoalmente, não poderia ter certeza, pois ainda não pude visitar o Tibet, com medo da burocracia chinesa (suas senhas e seus tickets de trem distribuídos "democraticamente") para com turistas ocidentais. De qualquer forma, nenhum país sério vive à base de farinha. Imagina as populações nômades do Tibet, não é?
"Economicamente, o Tibet sempre dependerá de algum outro Estado, de alguma outra economia." Eu fico feliz que ninguém tenha dito isso à Holanda em sua "formação". Afinal, como é possível que um país seja construído abaixo do nível do mar? será mais simples ou mais complicado do que plantar a 4 mil metros de altitude? Talvez devamos perguntar aos japoneses, que estão muito bem "se virando" com a dieta milenar a base de peixe cru. Ou à Israel que há alguns anos resolveu plantar no deserto.
Como é possível, professor, para um historiador, ter certeza de tudo isso? Eu, modestamente, acho que não podemos ter certeza. E mesmo não sendo nem tibetana nem budista, não posso deixar de ficar entristecida quando ouço declarações como as suas em veículos de informação com o alcance do jornal das dez da globonews. Chego a ter dúvidas quanto ao papel dos "intelectuais" no mundo contemporâneo. Mas recupero logo o fôlego, professor, porque são estas dúvidas que me motivam a estudar, e com estas dúvidas fico longe dos "nunca", "jamais" e "sempre".
Bruna

sábado, 15 de março de 2008

Desinformação

Eu não sei bem como os jornais escolhem e convidam seus comentaristas, em especial os historiadores, sociólogos e cientistas políticos. Acabei de assistir no jornal das 10, da Globonews, uma entrevista com o prof. Williams Gonçalves (Rel. Internacionais - UERJ) sobre a atual crise no Tibet. Ora, quando o próprio prof. afirma que as reivindicações estão "meio confusas", não seria mais apropriado estudar o caso um pouquinho mais para poder esclarecer a nós, leigos?
Coberturas desse nível fazem inveja à censura comunista chinesa.

Amigos,


resolvi abrir um espaço aqui no meu blog pra divulgar alguns links àqueles que quiserem se informar melhor sobre os recentes acontecimentos no Tibet e as expectativas para as olimpíadas Beijin 2008.

http://www.savetibet.org/
http://racefortibet.org/
http://www.studentsforafreetibet.org/

videos:
Why are we Silent? http://www.youtube.com/watch?v=r58Jtg8GY2o
Protesto em Lhasa 2008 http://www.youtube.com/watch?v=FzH77Cg2TyA

BBC:
Cobertura da BBC Lhasa, Março 2008:




El Pais:

G1:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL351806-5602,00-CONFRONTO+ENTRE+CHINESES+E+TIBETANOS+DEIXA+PELO+MENOS+DEZ+MORTOS.html

Free Tibet

"Folha Online

15/03/2008 - 17h09
China dá ultimato a manifestantes no Tibete; Lhasa está sob toque de recolher
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da Folha Online da Reuters, em Pequim

Em meio às mais violentas manifestações pela independência do Tibete em duas décadas, o governo autônomo da região --controlada pelo governo central da China-- deu um ultimato para que os protestos cessem. O ultimato vai até a 0h de segunda-feira (13h deste domingo em Brasília)."

sexta-feira, 14 de março de 2008