Era uma vez uma página em branco. Aí, ela encontrou um tinteiro, depenou um gansinho distraído, e tatuou-se de poesia concreta.
O gansinho distraído, por sua vez, derramou o tinteiro e banhou-se no rio negro e solimões, sendo escalado dias depois para o papel principal na peça infantil: “o patinho feio”.
Mesmo lisonjeado, ele gritava:
Eu não sou tapinho! Eu não sou tapinho!
Ele era disléxico.
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3 comentários:
Vc voltou, muito bom,heheheh
Passei no doc do cpdoc
:)
Bruna do céu... larga dessa vida de mestrado e vai escrever!
Realmente, adoro os seus textos. Bjo!
Bruninha, gostei muito desse micro-texto :)
beijos
Cadu
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