Lapa, meia noite e meia de sábado pra domingo. Na esquina da Rua Gomes Freire com Mem de Sá eu saio de um taxi, com o celular na mão, caminho para a calçada e observos dois homens caminhando em minha direção. Aguardo eles passarem e, quando estão do meu lado, um deles agarra a manga do meu moletom e me diz:
-Perdeu! Perdeu! Me dá o celular!
Eu olhei pro sujeito e falei:
-Não.
Ele insistiu, falou de novo, puxou a minha manga machucando meu braço e rasgando um pedacinho da costura do moletom:
-Não vou dar não, "amigo" - eu respondi - quer o moletom, pode levar...
Ele foi embora. O colega dele também. E eu, com meu celular no bolso, fiquei pensando cá comigo o que será que essas pessoas têm na cabeça? Sabe ele o que eu estou passando, tudo que tenho aguentado nessas últimas 48 horas? Agora é fácil assim? Só me faltava essa, levarem meu celular!
Nunca assaltem uma mulher de coração partido, senhores ladrões. Nós somos inconsequentes, imprevisiveis e não temos mais paciência pra coisa alguma!
3 comentários:
que insolencia. deviam fazer um questionario antes de nos abordarem. antes de ousarem falar conosco, nos encostarem, tentarem existir do nosso lado. Hunpf.
só preferia que voce tivesse sido tão corajosa e desprendida com seu próprio moleton... enfim.
beijocas, sis.
Pragas devidamente enciadas aos meliantes, não se preocupe ;)
bjs
engraçado... isso aconteceu no mesmo cenário onde eu e o anônimo cidadão ordinário tivemos um problema com um taxista nos idos de 2003... hehehehe
E me lembrou uma vez que eu, puto, andava pela Saens Pena e fui igualmente abordado por um cara que queria o meu relógio!!! Lembro de ter entrado no 665 cantando "Todo dia eu levo um tiro que sai pela culatra, eu não sou ministro, eu não sou magnata"... beijo!
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