Saindo do banco Itaú nas proximidades do Maracanã, eis que minha prima, acompanhada do padrasto (português), é rendida por dois homens, armados, em uma moto.
- passa a bolsa!
- não vou passar nada!
Tem inicio aquela negociação assaltante-assaltado. Barganha daqui, coronhada de lá, entre um "você vai morrer, pi*&%$nha" e outro "me devolve isso aqui, seu filho da %*ta!", o ladrão acaba por conseguir arrancar a bolsa da minha prima, deixando a coitada toda roxa. O mesmo pro padrasto - o português - que resolve acompanhá-la até a delegacia, pra fazer o tal do B.O.
No caminho, analisando o que fora roubado, o padrasto pergunta:
- C., "estabas" de relógio?
- Tava não.
Na delegacia, minha prima é apresentada ao "book" dos meliantes fichados e encaminhada para o exame de corpo de delito:
- Não vou fazer exame nenhum!
- Mas a senhora tem que fazer, senão depois aparece aqui dizendo q foi seu marido...
- Minha filha, "tabas" ou não "tabas" de relógio?
- Meu marido o quê, doutor?
- Nada não... nada não....
Livram-se do martírio da delegacia.
No caminho pra casa:
- Mas, minha filha, o relógio....
- Mas que droga! que história é essa de relógio! já disse que eu tava sem relógio, que eles só levaram a bolsa, que até o celular ficou...
- Mas ... - tirando do bolso - é que eu cá achei este relógio... e se não é meu... "ném" seu ... pois que deve ser é do ladrão...
[Isso é uma história verídica. Apenas os nomes não foram mencionados. O padrasto é mesmo português.]
- passa a bolsa!
- não vou passar nada!
Tem inicio aquela negociação assaltante-assaltado. Barganha daqui, coronhada de lá, entre um "você vai morrer, pi*&%$nha" e outro "me devolve isso aqui, seu filho da %*ta!", o ladrão acaba por conseguir arrancar a bolsa da minha prima, deixando a coitada toda roxa. O mesmo pro padrasto - o português - que resolve acompanhá-la até a delegacia, pra fazer o tal do B.O.
No caminho, analisando o que fora roubado, o padrasto pergunta:
- C., "estabas" de relógio?
- Tava não.
Na delegacia, minha prima é apresentada ao "book" dos meliantes fichados e encaminhada para o exame de corpo de delito:
- Não vou fazer exame nenhum!
- Mas a senhora tem que fazer, senão depois aparece aqui dizendo q foi seu marido...
- Minha filha, "tabas" ou não "tabas" de relógio?
- Meu marido o quê, doutor?
- Nada não... nada não....
Livram-se do martírio da delegacia.
No caminho pra casa:
- Mas, minha filha, o relógio....
- Mas que droga! que história é essa de relógio! já disse que eu tava sem relógio, que eles só levaram a bolsa, que até o celular ficou...
- Mas ... - tirando do bolso - é que eu cá achei este relógio... e se não é meu... "ném" seu ... pois que deve ser é do ladrão...
[Isso é uma história verídica. Apenas os nomes não foram mencionados. O padrasto é mesmo português.]